África minha, quase um ano depois.
O encanto por esta terra é o mesmo, a vontade de partir, maior.
A momentos da partida, o medo está lá, onde sempre esteve, a brincar às escondidas com esta expectativa maior de regressar à terra da terra vermelha, da bola de fogo no horizonte, dos sorrisos fáceis e gratuitos, que nos fazem ter vergonha por tudo o que temos não ser sempre suficiente para nos fazer felizes.
Nesta terra esquece-se o tempo, esquece-se a futilidade, a arrogância, a insatisfação que os dias nos fizeram acreditar serem nossas. Nesta terra, só há margem para o agradecimento pelo pouco que nos falta - e pelo tanto que nos sobeja.
Por isso, voltar aqui é sempre um regresso às origens. Voltar a nós próprios, recordar o essencial, sentir que os nossos gestos podem fazer a diferença - mesmo que pequenina, mesmo que incógnita. Saber que os sonhos estão no seu lugar exacto, e que enquanto assim for será sempre fácil sermos fiéis a nós próprios.
África minha, quase um ano depois.
O encanto é o mesmo. E foi impossível resistir ao regresso.
O encanto por esta terra é o mesmo, a vontade de partir, maior.
A momentos da partida, o medo está lá, onde sempre esteve, a brincar às escondidas com esta expectativa maior de regressar à terra da terra vermelha, da bola de fogo no horizonte, dos sorrisos fáceis e gratuitos, que nos fazem ter vergonha por tudo o que temos não ser sempre suficiente para nos fazer felizes.
Nesta terra esquece-se o tempo, esquece-se a futilidade, a arrogância, a insatisfação que os dias nos fizeram acreditar serem nossas. Nesta terra, só há margem para o agradecimento pelo pouco que nos falta - e pelo tanto que nos sobeja.
Por isso, voltar aqui é sempre um regresso às origens. Voltar a nós próprios, recordar o essencial, sentir que os nossos gestos podem fazer a diferença - mesmo que pequenina, mesmo que incógnita. Saber que os sonhos estão no seu lugar exacto, e que enquanto assim for será sempre fácil sermos fiéis a nós próprios.
África minha, quase um ano depois.
O encanto é o mesmo. E foi impossível resistir ao regresso.
1 comentário:
Sempre um prazer voltar a ler-te!
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